27 novembro 2006

Pseudo-Poemas II

28 de Julho de 1997
"Tudo voou"

A noite cai no meu caminho
É hora de me ir deitar
Voam os passaros para os ninhos
O Sol sauda a Lua ao acordar
Só eu vagueio pelo nada
à tua procura
Uma tarde de chuva abandonada
entregue ao vento de solidão
e embora acompanhada
sinto-me só e isolada
choro em silêncio nest avelha mansão
Lágrimas quentes
De um amor ainda quente
e no entanto tão frio
Sinto vontade de te agarrar
de te beijar e suplicar
que voltes ... mas não me ouves
Se perde assim um amor...
Uma loucura de verão que me levou tudo
de tudo em mim... nada ficou
...tudo voou contigo
...tudo voou com o nosso amor!


Nota de autor: não tinha lá muita sorte nos anos ímpares! Agora nem nos anos pares...

1 comentário:

Pierrot disse...

Lindo
Sentido
De nos fazer perder na imaginação porque inevitávelmente traduz algo que já sentimos num dia, e que por isso nos faz transportar para esse ou esses momentos.
Muito bom. Tens uma veia po
etica muito boa.
Devias escrever mais :-)
Bjos daqui
Eugénio