11 novembro 2010

Vamos lá começar...

.. e de uma maneira não muito original mas muito divertida:


A despedida de solteira!!!


As amigas vieram de várias partes do país!!!

Havia de tudo: casadas, solteiras, divorciadas, mães, primas, tias, menores, grávidas...
O stripper era simpático ... e mais não digo (nem mostro!!!) que agora sou uma senhora casada!!!


Uma coisa garanto ... ninguém se vai esquecer tão cedo!!!

O que é um blogue??

Depois de tanto tempo sem postar nada... até tive medo de regressar...
Juro que por momentos pensei que já não sabia...

... e ainda não estou convencida que sei...

A culpa da ausência não é só minha!!! Partilho-a com o Facebook e com os malditos jogos que lá há... viciada como sou estava-se mesmo a ver o resultado!!
De qualquer modo... vou tentar de novo, até porque material para o blogue não falta!!!

16 março 2010

Trenguice 1030


Contexto: revisão da lista de convidados (pela milésima vez)
convidados esses, que apesar de serem familiares directos do meu "Futuro" só fui conhecendo durante a entrega dos convites ... e como tal os baralhei a todos...

Durante a dita revisão ele diz-me assim: Podes cortar o tio X que ele não vai!
Eu semi-chocada e levemente insultada: Não vai porquê? Ainda nem o convidamos e já diz que não vai..?!?
Ele (sério): Morreu

O tio dele tinha morrido não fazia 15 dias ... e eu sabia ...

... um buraco... por momentos só quis um buraco para me enfiar.

02 fevereiro 2010

Eu nem ligo muito á política ... mas isto até para mim é demais!!!

O Fim da Linha
Mário Crespo
"Terça-feira dia 26 de Janeiro. Dia de Orçamento. O Primeiro-ministro José Sócrates, o Ministro de Estado Pedro Silva Pereira, o Ministro de Assuntos Parlamentares, Jorge Lacão e um executivo de televisão encontraram-se à hora do almoço no restaurante de um hotel em Lisboa. Fui o epicentro da parte mais colérica de uma conversa claramente ouvida nas mesas em redor. Sem fazerem recato, fui publicamente referenciado como sendo mentalmente débil (“um louco”) a necessitar de (“ir para o manicómio”). Fui descrito como “um profissional impreparado”. Que injustiça. Eu, que dei aulas na Independente. A defunta alma mater de tanto saber em Portugal. Definiram-me como “um problema” que teria que ter “solução”. Houve, no restaurante, quem ficasse incomodado com a conversa e me tivesse feito chegar um registo. É fidedigno. Confirmei-o. Uma das minhas fontes para o aval da legitimidade do episódio comentou (por escrito): “(…) o PM tem qualidades e defeitos, entre os quais se inclui uma certa dificuldade para conviver com o jornalismo livre (…)”. É banal um jornalista cair no desagrado do poder. Há um grau de adversariedade que é essencial para fazer funcionar o sistema de colheita, retrato e análise da informação que circula num Estado. Sem essa dialéctica só há monólogos. Sem esse confronto só há Yes-Men cabeceando em redor de líderes do momento dizendo yes-coisas, seja qual for o absurdo que sejam chamados a validar. Sem contraditório os líderes ficam sem saber quem são, no meio das realidades construídas pelos bajuladores pagos. Isto é mau para qualquer sociedade. Em sociedades saudáveis os contraditórios são tidos em conta. Executivos saudáveis procuram-nos e distanciam-se dos executores acríticos venerandos e obrigados. Nas comunidades insalubres e nas lideranças decadentes os contraditórios são considerados ofensas, ultrajes e produtos de demência. Os críticos passam a ser “um problema” que exige “solução”. Portugal, com José Sócrates, Pedro Silva Pereira, Jorge Lacão e com o executivo de TV que os ouviu sem contraditar, tornou-se numa sociedade insalubre. Em 2010 o Primeiro-ministro já não tem tantos “problemas” nos media como tinha em 2009. O “problema” Manuela Moura Guedes desapareceu. O problema José Eduardo Moniz foi “solucionado”. O Jornal de Sexta da TVI passou a ser um jornal à sexta-feira e deixou de ser “um problema”. Foi-se o “problema” que era o Director do Público. Agora, que o “problema” Marcelo Rebelo de Sousa começou a ser resolvido na RTP, o Primeiro Ministro de Portugal, o Ministro de Estado e o Ministro dos Assuntos Parlamentares que tem a tutela da comunicação social abordam com um experiente executivo de TV, em dia de Orçamento, mais “um problema que tem que ser solucionado”. Eu. Que pervertido sentido de Estado. Que perigosa palhaçada.

Nota: Artigo originalmente redigido para ser publicacado hoje (1/2/2010) na imprensa."

Integralmente retirado daqui!